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Justiça Suspende Contrato com 777 Partners e Devolve Controle do Futebol ao Vasco

Decisão Liminar da 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro Restaura o Comando do Clube à Associação.

Foto: Reprodução

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Em uma reviravolta dramática, a 4ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiu suspender os efeitos do contrato de venda da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Vasco da Gama para a empresa americana 777 Partners. A decisão liminar, proferida na noite desta quarta-feira pelo juiz Paulo Assed Estefan, devolve o controle do futebol vascaíno à associação do clube, presidida por Pedrinho, encerrando temporariamente a parceria conturbada entre as duas partes.

A decisão do juiz Paulo Assed Estefan foi clara ao deferir a cautelar requerida pelo Vasco: "DEFIRO a cautelar requerida e SUSPENDO os efeitos do CONTRATO DE INVESTIMENTOS e do ACORDO DE ACIONISTAS, que concedem o atual controle da VASCO DA GAMA SOCIEDADE ANÔNIMA DO FUTEBOL à 777 Partners. Com isso, estão suspensos, também, os direitos societários (políticos e patrimoniais) da 777 CARIOCA LLC e devolvido o controle da companhia ao CLUB DE REGATAS VASCO DA GAMA, afastando-se os conselheiros indicados pela 777 CARIOCA LLC do Conselho de istração da SAF", afirmou o magistrado.

O Conselho de istração da SAF do Vasco, que era composto por sete membros, incluindo cinco escolhidos pela 777 Partners, viu a remoção imediata dos conselheiros indicados pela empresa americana: Josh Wander, Andres Blazquez, Donald Dransfield, Nicolas Maya e Steven Pasko. As cadeiras restantes continuam ocupadas por Pedrinho e Paulo César Salomão.

Foto: Daniel Ramalho

A ação judicial movida pelo Vasco, que corre em segredo de Justiça, baseou-se no artigo 477 do Código Civil e nas recentes notícias sobre a situação financeira precária da 777 Partners, que enfrenta processos por fraude nos Estados Unidos. O clube alegou que a 777 não cumpriu com promessas financeiras e contratuais, colocando em risco a estabilidade financeira e esportiva do Vasco.

Desde a posse de Pedrinho em janeiro deste ano, a relação entre o clube e a 777 Partners deteriorou-se significativamente. A associação jurídica do Vasco emitiu duas notificações extrajudiciais contra a 777, exigindo garantias financeiras e alegando possíveis descumprimentos da Lei das SAFs e do acordo de acionistas.

Com a suspensão do contrato, o Vasco retoma o controle total do futebol, enquanto uma empresa independente foi nomeada pelo juiz para elaborar um laudo econômico-financeiro e investigar as operações contábeis denunciadas. A decisão também visa prevenir um possível colapso financeiro da instituição centenária, que já enfrentava desafios significativos.

A decisão foi recebida com alívio e esperança pela diretoria do Vasco. Em suas palavras finais, o juiz Estefan destacou a urgência de proteger a instituição: "Por fim, tendo em vista tudo o que foi narrado na inicial e a documentação que lhe deu e probatório, apura-se como verdadeiro o temor apresentado pelo autor, sendo urgente que se estanque qualquer possibilidade de colapso da instituição centenária e que carrega consigo enorme tradição."